milo escamaprata
Histórico de Milo Escamaprata
By Eduard
Milo cresceu em um orfanato, apelidado de “Três Pratos”, e apesar de sua pequena estatura, ele estava sempre com fome e passou parte de sua infância procurando informações sobre parentes, entrando nos arquivos sempre que tinha oportunidade. Não deu certo, principalmente porque os idiomas em que os registros foram feitos eram diferentes, pois durante todo o tempo em que ele esteve lá havia várias pessoas encarregadas do orfanato, e nenhuma delas teve a boa vontade de unificar tudo em uma linguagem comum.
Em algum momento de sua juventude, ao longo dos anos, Milo recebeu alguma educação, o que fez com a ajuda de uma boa halfling encarregada de alimentá-lo, e ensiná-lo a ler e escrever, e depois descobriu que foi abandonado neste orfanato, por uma tia que morava em uma cidade distante ao norte. Munido de tal informação, Milo aos 15 anos pediu ajuda dos velhos amigos para que conseguisse fugir, foram duas semanas de preparo para tal, roubando itens da cozinha para ter os mantimentos necessários para essa longa viagem, ainda sim, inocente como era, pouco soube do quão despreparado sempre esteve.
Depois de cinco dias de viagem, ele ficou sem mantimentos e seu estômago estava roncando por pelo menos dois dias, e em uma cidade estranha, longe de seu destino, ele foi forçado a pequenos furtos para sobreviver, inicialmente roubando apenas comida, então roubando moedas de viajantes distraídos ou bêbados. Assim se passaram meses, e uma noite Milo foi finalmente capturado por um velho mago que, como castigo, o obrigou a ser seu companheiro. Essa experiência mudou a vida de Milo e o expôs a magia e todo tipo de informação sobre o mundo, povos, raças, monstros, não posso dizer que Milo estudou tudo, mas a magia o interessou, principalmente quando o velho mago observou que havia algo especial em Milo, era incomum um menino tão magrinho sentir tão pouco frio, mas essa característica não é conclusiva para tal comentário. O velho mago trouxe sua lente recém-comprada, notou as minúsculas escamas na pele do jovem halfling, suspeitou da causa, e pediu para trazer os pergaminhos de usuários de magia conhecidos para que o menino estudasse por si mesmo.
Após um mês de busca, Milo suspeitou que pudesse ser um mago, ou um draconato em miniatura, e ele fez o velho mago rir, e ele trouxe uma cópia de escrita Dracônica, os símbolos eram estranhos e familiares para ele. Depois disso, o velho mago decidiu que estava com um possível feiticeiro e ajudou sua magia a crescer desde então.
Milo teve seu primeiro despertar aos 16 anos, quando tentou se proteger de intrusos que tentavam roubar equipamentos do antigo laboratório do mago. Após uma breve luta, o intruso era maior e mais forte que Milo, e ele atacou com a adaga, criando um ferimento na lateral do braço. Por um momento, tudo parecia estar em câmera lenta. Uma gota de sangue pingou de seu braço e se solidificou antes que pudesse tocar o chão. Assim que tocou o chão empoeirado, explodiu em um tom azul-prateado, transformando tudo ao seu redor, tudo congelou.
Aos dezoito anos, Milo já possuía seus poderes e alguma noção do que é capaz, assume uma missão dada pela filha bondosa de um nobre, que consistia em ajudar os órfãos da cidade que estranhamente estavam sumindo, Milo descobre e desmantela com a ajuda de outros aventureiros, um grupo de escravagistas que estavam pegando os órfãos e os enviando para além do mar das estrelas cadentes.
Aos dezenove anos, munido de valores e conhecimento suficientes, Milo sai em busca do seu passado para tentar descobrir sobre sua família, leva um mês para chegar ao seu destino no Norte, e descobre que sua tia era velha e enferma, que havia morrido há um ano. Milo é requisitado pelas autoridades da cidade, e recebe um mapa sem marcações, 10 peças de ouro, um cachecol de tecido nobre, e uma carta escrita por sua tia que explica os motivos pelo qual o deixou no orfanato, e a soma em dinheiro que ela esperava ser bastante para que o rapaz pudesse começar a vida. Na carta Milo descobre que sua mãe morreu no parto, e que seu pai sumiu durante uma aventura, há poucos meses de sua mãe dar à luz, e que o cachecol era o adereço favorito de seu pai, e que ele o usava quando conheceu sua mãe, e cita que aquele mapa foi a última coisa que seu pai encontrou em uma de suas aventuras e deveria ser passado ao seu filho.
O nome da mãe de Milo era Mirian e o nome de seu pai era Lorbet. Milo descobre que há outros beneficiários no testamento e tenta se aproximar deles para saber mais sobre seu passado, seus pais, o que aconteceu com seu pai, e que tipo de aventureiro ele foi. E onde foi visto pela última vez.
Depois de descobrir parte de seu passado, Milo sentiu que seu velho amigo, o mago Lugovicus Azkarion, precisava de sua ajuda e partiu rapidamente para retornar a Ilipur. Ao chegar lá, descobriu que a casa estava completamente quebrada e não havia nada para usar. Assim que entrou na cozinha, encontrou uma chave que talvez não pertencesse ao seu mestre. Depois de pensar por vários dias, o que exatamente era essa chave, ele finalmente se lembrou que era a chave da sala de registro que ele nunca conseguira entrar. Milo então decide seguir seus instintos e ir ao orfanato para tentar descobrir qualquer coisa que possa levá-lo ao seu antigo mestre.